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Empresas de TI proporcionam remuneração de R$ 35,9 milhões em SC

O reajuste salarial para o setor de TI em Santa Catarina foi de 2,99% em 2017 de acordo com a...

Notícia
18/07/2018 16:49
Deatec, deatec@deatec.org.br

O reajuste salarial para o setor de TI em Santa Catarina foi de 2,99% em 2017 de acordo com a média da convenção coletiva. Já o aumento real foi de 5,10%. Os dados são da Pesquisa de Remuneração de 2017 do setor de TI de SC e foram apresentados nessa semana, em Chapecó, pela SinSalarial Remuneração Inteligente para empresas associadas à Associação Polo Tecnológico do Oeste Catarinense (Deatec) e Associação Brasileira de Recursos Humanos Seccional Santa Catarina (ABRH-SC).

Participaram da pesquisa 130 empresas de 20 cidades do Estado. No total, elas proporcionaram aos profissionais do setor uma remuneração de R$ 35.950.226,27. “Isso demonstra a importância do segmento de tecnologia e informação que injeta milhões na economia catarinense. Observamos, por exemplo, que é prática das empresas darem aumento real em torno de 5%, independente da convenção coletiva”, comentou a analista de remuneração da SinSalarial, Julia Cassali Frugoli.

A pesquisa também demonstrou a distribuição da mão de obra em 2017: 16,64% dos colaboradores ocupam cargos em nível estratégico, 26,70% em nível tático e 56,66% operacional. Das empresas pesquisadas, 89,23% dão assistência médica, com valor médio para nível operacional de R$ 227,77. Assistência odontológica é oferecida por 61,54% das organizações, com valor médio para nível operacional de R$ 24,36. Outros benefícios são disponibilizados pelas empresas, como horário flexível, vacinas, notebook, estacionamento conveniado, convênios com farmácia e academia e auxílio combustível e transferência.

O salário fixo para programadores aumentou, em 2017, 12,35% em relação a 2016, para analistas de sistemas o aumento foi de 1,93% e para gerentes de desenvolvimento 2,56%. No comparativo entre os salários de 2016 e 2017, 62,90% das empresas deram aumento aos colaboradores.

Os dez cargos que sofreram a maior desvalorização salarial são diretor de marketing, analista de PMO, designer, diretor de tecnologia de informação, gerente de atendimento e suporte, diretor de desenvolvimento, diretor financeiro, advogado, gerente de marketing e gerente comercial. Coordenador de compras, contador, coordenador de controladoria, gerente de relacionamento, coordenador de qualidade e processos, analista de mídias sociais, consultor de implantação e configuração, coordenador de TI, gerente de serviços e gerente de recursos humanos foram as funções mais valorizadas.

AVALIAÇÃO DO MERCADO

Julia explica que são pesquisados dados organizacionais, indicadores de RH, benefícios, políticas de remuneração variável e remuneração fixa e variável. A pesquisa ajuda a empresa a identificar qual é o cenário praticado atualmente pela organização e a decidir qual será o posicionamento adotado. “Também contribui para que os gestores possam informar assertivamente quanto os colaboradores recebem no total e demonstrar quanto é investido neles. É uma ferramenta estratégica para a gestão de pessoas”, enfatiza, acrescentando que está crescendo a importância da remuneração não financeira e de benefícios para atrair e reter talentos.

O gerente da Datatransp, Welington Schmitz, relata que a empresa participou do levantamento em 2017 e pretende participar novamente neste ano. “Podemos usar os dados para a evolução da tabela salarial da empresa e, principalmente, fazer um comparativo e análise de posicionamento dentro de Chapecó que é onde atuamos. É importante para diminuirmos o turnover e fazermos uma análise mais crítica da nossa política de salários e benefícios”.

De acordo com o diretor de Relações Sindicais da Deatec, Marcio Muxfeldt, a pesquisa cria um amplo banco de dados e de indicadores sobre as políticas de remuneração do segmento no Estado. “Essas informações ficam disponíveis para todos que participam da pesquisa, tendo o cuidado de não expor dados estratégicos das empresas”, observou.

A Vision System também participou da pesquisa e, conforme o diretor Francis Post, o objetivo é poder comparar a política salarial da empresa com o que está sendo feito no mercado, avaliar o posicionamento e o que pode aplicar de diferencial. “Com os dados, podemos fazer uma comparação alinhada ao planejamento estratégico. A Vision tem muita ação de RH diferenciada e é importante sabermos o que está sendo feito no mercado”.

O presidente da Deatec, André Telöcken, realçou que a intenção é auxiliar as empresas a desenvolverem novas estratégias de crescimento. “Ter informações do mercado é fundamental para fazer um planejamento de recursos humanos de forma coerente e assertiva. O levantamento auxilia em um ponto sensível nas empresas de TI que são as pessoas. A mão de obra é o nosso principal investimento”.

PESQUISAS EM ANDAMENTO

A quinta edição da pesquisa do setor de TI, realizada pela SinSalarial, está em andamento, com foco em empresas de tecnologia do Estado. Os dados podem ser enviados até o dia 31 de agosto. Neste ano, haverá expansão para os Estados do Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. Outra novidade deste ano é a realização da primeira edição da pesquisa da ABRH-SC, com foco em empresas de todos os segmentos de Santa Catarina.

São parceiros na realização da pesquisa a Deatec, o Sindicato das Empresas de Processamento de Dados, Software e Serviços Técnicos de Informática do Estado de Santa Catarina (Seprosc), o Sindicato das Empresas de Informática da Grande Florianópolis (Seinflo), o Sindicato das Empresas de Processamento de Dados e Informática de Joinville (SEPIJ) e a Sinergia Gestão de Pessoas.

A startup SinSalarial é um software SAAS de pesquisas de remuneração e benefícios com foco em empresas com mais de 20 funcionários, totalmente personalizável para atender os diferentes setores, regiões e necessidades. Foi idealizado pela consultoria Sinergia, que está há mais de dez anos no mercado atuando com remuneração.

Mais informações para participar da pesquisa na Deatec, pelo telefone (49) 3324-4342 ou e-mail executivo@deatec.org.br e com a SinSalarial por meio dos telefones (48) 3209-8900 e (48) 9 9983-9840, e-mail pesquisa@sinsalarial.com.br e Skype SinSalarial.