Empresários e pesquisadores se unem para fomentar setor de tecnologia
Superar os desafios por meio do associativismo e tornar a inovação tecnológica a nova...

Superar os desafios por meio do associativismo e tornar a inovação tecnológica a
nova matriz econômica da região. Essa é a intenção da Associação Pólo Tecnológico do
Oeste Catarinense (Deatec) ao fomentar o ingresso de empresas de diferentes ramos à
instituição. Recentemente, empresas como a Messtechnik Instrumentações (que atua como
fornecedor e instalador de estações de anemométricas - medição de vento - e de radiação
solar), a Nord Electric Soluções em Engenharia Elétrica e a Prixma - Inteligência em
automação industrial se uniram ao quadro de associados da Deatec. Além de empresas, a
Universidade Comunitária da Região de Chapecó (Unochapecó) é a mais nova instituição
associada ao Pólo Tecnológico. “A atuação conjunta da Deatec e Unochapecó vem de longo tempo e já oferece
ótimos frutos, como o Projeto do Centro de Inovação, a Lei de Inovação de Chapecó.
Agora reafirmamos esta união nos associando a Deatec e participando de uma forma mais
direta. A parceria oferecerá novas oportunidades às empresas associadas ao Pólo
Tecnológico, pois ofereceremos a possibilidade de se envolverem com o Parque Científico
e Tecnológico Chapecó@”, afirma o reitor da Unochapecó, Cláudio Jacoski,
Segundo o presidente da Deatec, César Bortolini, “a integração de empresas de
diversos ramos, somada ao conhecimento de pesquisadores de uma universidade que
desenvolve importantes projetos na área de inovação, agrega para que juntos possamos
fortalecer o setor”. O diretor de Novos Negócios da Deatec e proprietário da Messtechnik
Instrumentações, André Telocken, comenta que “há muitos anos diversas entidades tem
fomentado atividades inovadoras, especialmente porque os pequenos negócios são muito
comuns em nossa região. Além disso, temos no Oeste o exemplo do sucesso do
cooperativismo motivando a empreender”. Porém, para ele, diversos segmentos ainda precisam despertar para visualizar que
são usuários de tecnologia. O empresário defende que a tecnologia não é somente o uso
do computador, mas muitas outras técnicas que devem ser consideradas. “A própria
visualização do acesso ao mercado externo é uma forma de tecnologia. A Deatec é o
canal para atingirmos juntos o desenvolvimento e o crescimento necessário para
alcançarmos mercados bem além do nosso oeste catarinense”, pontuou.
Telocken argumenta ainda que o empreendedor moderno entende que o desafio não
está em combater o concorrente e sim unir-se para enfrentar o mercado. “A globalização
exige que ser competitivo é imprescindível para a sobrevivência e para ser competente é
necessário investir em aperfeiçoamento, que se torna mais fácil com a soma de forças. O
entendimento que o concorrente não está perto fisicamente, mas muitas vezes no outro
lado do mundo, dá forças para ser competitivo em escala, o que é fundamental para
sobrevivência nos dias de hoje”.