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O legado que traz problemas

Por Tiago Zonta

Notícia
08/05/2024 10:00
Deatec, deatec@deatec.org.br

Muito se fala que um objetivo de vida é deixar um legado, mas no mundo da tecnologia, o legado acaba gerando dor de cabeça. Na tecnologia, normalmente chamamos de legado um sistema ou uma solução que foi criada há algum tempo e precisa ser reconstruída, refatorada ou o famoso puxadinho. Hoje, com o fluxo da evolução acelerada, um legado não necessariamente precisa ter anos, algumas soluções correm o risco de estar defasadas em meses.


O legado pode trazer vários problemas para as empresas, mas o mais latente são as pessoas. Se o momento traz dificuldades para encontrar colaboradores com experiência em tecnologias mais recentes, o que acontece com as mais 'antigas'?


Profissionais atuais buscam e as vezes até exigem que o ensinado seja o mais novo. Um dos grandes exemplos, desconhecido para os nascidos após a virada do século, foi o famigerado bug do milênio. Se o bug do milênio já está completando 25 anos, como estão se virando então os legados que utilizam COBOL? Como em qualquer situação, o novo e a moda são o que ganham maior atenção, mas um profissional da área de tecnologia não deve focar apenas em ferramentas, senão ele ou ela podem se tornar 'legados' em pouco tempo também.


Então, como escolher a tecnologia a ser utilizada em uma solução?

A mais recente?

Aquela que tem mais profissionais?

A que possui uma comunidade maior?

A mais 'fácil'?

Ou uma proprietária que garanta que o fornecedor vai dar continuidade em atualizações e novas versões?


O mundo da tecnologia não está fácil para ninguém. Ao mesmo tempo que nos alegramos com os avanços, nos preocupamos com como vamos dar conta. Mas lembrem-se, as teorias não mudam drasticamente, às vezes evoluem com novos modelos ou situações que permitem sua mudança, mas a atenção ainda deve ser em saber o que e como fazer. Empresas e novos profissionais devem seguir a mesma estratégia: focar no que estão fazendo no momento, mas isso não exclui a atenção na continuidade do aprendizado e na observação do que está recebendo maior atenção. Se é moda, observe, cuide, não necessariamente precisa gerar ansiedade pela adoção desenfreada. Como sempre falo, o feijão com arroz sempre é uma saída segura. As vezes os novos profissionais focam em oportunidades mais novas e deixam passar as “legadas”.



PS: este texto foi revisado pelo Chat GPT, não foi escrito, somente revisado. Usar o que tem de melhor não necessariamente significa a não adoção 😊